Sabemos que o exercício orientado é uma forma eficaz de tratar e prevenir doenças.

Pacientes com artrose, osteoporose, fibromialgia, hérnia de disco, lombalgia, cervicalgia e tantas outras doenças crônicas, têm no movimento um verdadeiro remédio de uso contínuo.

Atualmente as diretrizes apontam que o exercício precisa fazer parte do tratamento desses pacientes. Através da exposição gradual ao movimento, conseguimos ganhar força muscular, diminuir a dor, recuperar funções e aumentar a qualidade de vida desses pacientes.

Com o início da pandemia em 2020, muitos pacientes precisaram interromper os tratamentos que realizavam para controlar essas doenças. Quando os serviços começaram a voltar, recebemos muitos pacientes com piora expressiva da dor e diminuição de atividades de vida diária. Como exemplo, posso citar pacientes com artrose no joelho, que estavam sem dor e com a interrupção do reforço muscular entraram em crise, limitando atividades simples como caminhar, ir à praia ou arrumar a casa.

Quando esses pacientes voltam a sentir dor e essa dor limita o movimento que antes era rotineiro, a tendência é movimentar-se menos ainda. Achar que não conseguirão voltar a “ser o que era antes(sic)” nem realizar as mesmas atividades. E nesse momento, em que tantas pessoas passaram por essa situação, é preciso reforçar as opções terapêuticas disponíveis.

A fisioterapia aquática é um excelente recurso para esse retorno, uma vez que dentro da água aquecida há enorme diminuição do impacto sobre as articulações, melhora da circulação, diminuição da dor e relaxamento muscular. Nesse ambiente propício, realizamos exercícios de alongamento, mobilizações articulares e fortalecimento muscular. Resgatando as funções perdidas e encaminhando novamente os pacientes para suas atividades de manutenção, como Pilates, musculação, caminhada etc.


Raquel Moura

Fisioterapeuta (CREFITO 169338-F) do CENTISER